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Economia

por du publicado 30/11/2016 12h00, última modificação 30/11/2016 12h00
Mercado reduz projeção para a inflação e vê queda de 3,49% no PIB em 2016.

Economistas consultados pelo Banco Central pioraram as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) e reduziram a estimativa para a inflação no final de 2016, além de subir a previsão para a cotação do dólar.

Veja as estimativas para 2016 do Boletim Focus, divulgado pelo BC:

*PIB (Produto Interno Bruto): piorou de -3,4% para -3,49%;

*Inflação: melhorou de 6,8% para 6,72%;

*Taxa básica de juros (Selic): foi mantida em 13,75%;

*Dólar: subiu de R$ 3,30 para R$ 3,35.

A projeção para a inflação em 2016 continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação caiu de 4,94% para 4,89%. Em outubro, a inflação foi de 0,26%, a menor para o mês de outubro desde 2000 (0,14%). Em 12 meses, foi de 7,87%.

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu os juros de 14,25% para 14% ao ano.

Veja as estimativas para 2017:

*PIB (Produto Interno Bruto): caiu de 1% para 0,98%;

*Inflação: manteve-se em 4,93%;

*Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 10,75%;

*Dólar: foi mantida em R$ 3,40.

BOLETIM FOCUS: Toda semana, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.

Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

Fonte: Site UOL - http://economia.uol.com.br